terça-feira, 30 de outubro de 2012

Azeite e óleo de linhaça: uma dupla imbatível!


Rica em gorduras do bem, ela combate a obesidade, dá um chega pra lá no diabete e ainda livra o coração de entraves
por Thaís Manarini / design Ana Paula Megda / fotos Alex Silva
No universo da nutrição, algumas parcerias são conhecidas por sua sinergia. É o caso do azeite de oliva e do óleo de linhaça, como comprova um novo estudo do Laboratório de Sinalização Celular da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior paulista. Segundo o trabalho, pequenas doses desses alimentos combinados reduzem o risco de obesidade e afastam o diabete do tipo 2.

Para comprovar a façanha, os pesquisadores, primeiro, ofereceram durante dois meses uma alimentação rica em gordura saturada — aquela encontrada em carnes gordas, sorvete, manteiga e em muitos outros produtos industrializados — a ratos e camundongos. "Esse modelo de dieta gerou uma inflamação no hipotálamo, região do cérebro que é responsável por controlar a necessidade de comer", conta Juliana Moraes, bióloga e autora do estudo. E o resultado de uma pane dessas é desastroso. Afinal, depois de uma bela pratada, o sinal de saciedade não é percebido e, assim, a comilança segue desenfreada. Nas cobaias, além de catapultar a obesidade, a situação abriu caminho para que o diabete se instalasse.

Diante disso, os cientistas se perguntaram: será que as gorduras insaturadas, como o ômega-3 do óleo de linhaça e o ômega-9 do azeite de oliva, seriam capazes de combater a famigerada inflamação e reverter o caos? Para chegar à resposta, Juliana e o nutricionista Dennys Cintra, seu parceiro no trabalho, estimularam os animais a consumir diferentes porções de ambos os óleos por outros dois meses.

Para preservar as gorduras boas do duo oleoso, evite usá-lo em frituras

"Estipulamos que 35% da alimentação total seria formada por gorduras. Então, dividimos os animais em três grupos e demos a cada um diferentes doses dos ômegas", descreve Juliana. No final, notou-se uma melhora no estado inflamatório do hipotálamo, permitindo que os roedores percebessem a sensação de barriga cheia. Como consequência, eles passaram a comer menos e, viva!, não acumularam quilos extras. Para a história ficar ainda mais apetitosa, houve diminuição nas taxas de açúcar correndo pelo sangue, provavelmente por um aumento da sensibilidade à insulina, o que favoreceu o controle do diabete.

E, para quem acha que é preciso se empanturrar de azeite e óleo de linhaça para obter os benefícios, um aviso: os melhores efeitos foram registrados na turma que ganhou pequenas porções, facilmente conquistadas no prato — uma única colher de sopa de cada óleo estaria de bom tamanho. A colherada, no entanto, escoou pela culatra no grupo que recebeu uma suplementação bem mais do que caprichada. "Apesar de benéficas, essas gorduras são bastante calóricas. Portanto, devem ser consumidas com moderação", informa Louise Saliba, professora de nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Ainda cabe ressaltar que a farinha da linhaça disponibiliza teores generosos de ômega-3 e, por isso, pode ser uma opção ao óleo da semente. "O correto é comprar os grãos e triturá-los em casa para garantir o total aproveitamento das gorduras do bem, que podem se perder durante o processo de industrialização do farelo", informa a nutricionista Camila Janielle, do Hotel-Escola
Senac, em Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Se não conseguir consumir todo o conteúdo de uma só vez, outro macete para preservar suas propriedades: "Armazene-o em um recipiente fechado dentro da geladeira", ensina Roberta Thys, professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Coração blindado

Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja possível usar os dois óleos juntinhos, no mesmo dia — o que até seria o ideal, mas... Individualmente, o duo também bate um bolão. Segundo um estudo recente do grupo EurOlive, formado por instituições de cinco países europeus, os polifenois do azeite de oliva ajudam a frear a oxidação do colesterol LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduz-se o risco de placas de gordura na parede dos vasos, a temida aterosclerose — doença por trás de encrencas como o infarto. A conclusão veio à tona depois de os cientistas estimularem 200 homens a consumir o óleo dourado com diferentes concentrações de polifenois ao longo de três semanas.

É verdade que a dieta mediterrânea, da qual o azeite é um dos principais componentes, há tempos é reconhecida por sua incrível capacidade de proteger o coração. Só que o seu papel específico nessa empreitada não era consenso até agora. "Daí a importância dessa pesquisa. Trata-se de um bom pontapé inicial para esclarecer, de vez, as vantagens de incluir o azeite na dieta", avalia Heno Lopes, cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.

Segundo Louise Saliba, o óleo da azeitona ainda guarda outros trunfos. "Ele estimula a dilatação dos vasos sanguíneos e, assim, reduz a pressão arterial. Também resguarda o DNA contra danos oxidativos, evitando tumores", conta. A dica para usufruir de tanta benesse é regar saladas, arroz, vegetais cozidos, pães e torradas com 2 a 4 colheres de sopa do alimento por dia. "O ideal é usá-lo frio, já que o calor degrada, parcial ou totalmente, os compostos antioxidantes", avisa a nutricionista da PUC do Paraná. 

O médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Durval Ribas Filho, endossa a utilização do azeite para banhar o organismo de saúde, mas alerta: "Estamos ingerindo mais ômega-6 e ômega-9 e pouco ômega-3. E a desproporção pode trazer prejuízos". Ele lembra que uma investigação japonesa já mostrou um aumento no risco de câncer gástrico por causa do desequilíbrio. Para não cair na cilada, é só investir vez ou outra em peixes de água fria, como salmão e atum, e, é claro, na linhaça.
Efeito chapa-barriga
 
Consumida desde o antigo Egito, hoje a semente do linho é analisada a fundo em laboratórios no mundo inteiro. E não só em forma de óleo, como naquele estudo da Unicamp. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a estrela da vez é a farinha, usada no projeto de mestrado que a nutricionista Wânia Monteiro defenderá agora em março. A pesquisadora recrutou mulheres com grau de obesidade 2 com a finalidade de observar qual tipo de farinha — marrom, marrom desengordurada ou dourada — seria mais vantajoso. Para isso, as voluntárias 
receberam orientação nutricional e foram divididas em quatro grupos. Desse total, três ganharam 30 gramas de uma das versões, o correspondente a 4 colheres de sopa, para ingerir pela manhã. "A intenção era proporcionar saciedade para reduzir o tamanho dos pratos ao longo do dia", esclarece Wânia.

A balança deixou claro que, em dois meses, todo mundo emagreceu. Porém, na turma que abocanhou o farelo marrom os resultados foram mais expressivos: além de enxugarem cerca de 4 quilos, as voluntárias viram as taxas de massa gorda, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica, colesterol total e triglicerídeos despencarem. A maior quantidade de fibras na linhaça escura é, ao que tudo indica, a responsável por tantas proezas. "Esse nutriente também é importante para acelerar o trânsito intestinal", lembra Claudia Cozer, endocrinologista e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

Mas aqueles que preferem a linhaça dourada não precisam deixá-la no limbo. Afinal, ela também possui propriedades nutricionais e terapêuticas muito interessantes. Quando o quesito é a presença do famoso ômega-3, por exemplo, é ela quem sai ganhando. O mesmo ocorre em relação às lignanas. "Essas substâncias são muito semelhantes ao estrogênio, tanto por causa da estrutura química como pela função. Dessa forma, podem ser úteis para minimizar os sintomas da menopausa, período em que os níveis desse hormônio feminino sofrem uma queda natural", explica Roberta Thys, da UFRGS. Como se vê, tem benefícios para todos os gostos — e necessidades.
Tipos de azeite:
 Extravirgem
É obtido na primeira prensa das azeitonas, sem uso de calor nem produtos químicos. Portanto, abriga a maior parte dos compostos benéficos. Sem contar que é a versão menos ácida.

Virgem
Ele é produzido por meio da segunda prensa ou centrifugação. Depois, vem o processo de refinamento. Pelo caminho, perde parte das substâncias tão desejadas.

Com óleo de soja
A mistura resulta em um produto bem atraente para o bolso, mas nada interessante para a saúde. Afinal, é pobre nos compostos ativos que fazem a fama do azeite extravirgem.
 Aprenda a preservar o azeite e a usá-lo em uma receita fácil, fácil:
 - Escolha o produto armazenado em lata ou vidro escuro, que evitam perdas nutricionais;
- Guarde-o longe da luz e também do calor; 
- Depois de abri-lo, não leve muito tempo para consumir.
 A linhaça em três versões: 

Semente
A casca é durinha, então mastigue bem para chegar aos famosos compostos. Antes, asse a semente em fogo baixo por cerca de dez minutos para eliminar fatores antinutricionais, que prejudicam a absorção de outros nutrientes.

Farinha

Pode entrar no lugar da farinha de trigo em diversas receitas, além de ser misturada a leite, iogurtes e saladas. Por ser livre de glúten, é uma boa opção para celíacos.

Óleo

É bom substituto do azeite, só que o gosto é mais amargo. Não deve ir ao fogo, porque as gorduras benéficas são facilmente oxidadas. Quem está atrás das fibras da linhaça deve investir na semente ou na farinha.



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ômega-3 blinda o peito contra a poluição

Ômega-3 blinda o peito contra a poluição
Evidências apontam que o nutriente impede o descompasso da frequência cardíaca e o aumento de colesterol, possíveis consequências do ar sujo das grandes cidades
por Thaís Manarini | design Laura Salaberry | ilustrações Nik Neves
Desde que se constatou que os esquimós e os povos orientais eram menos acometidos por doenças cardiovasculares, a gordura poliinsaturada ômega-3 - encontrada nos peixes marinhos consumidos regularmente por essas populações - virou alvo de uma infinidade de estudos. Chama a atenção, porém, uma das últimas pesquisas que avaliaram sua influência no coração. Tudo por causa de um elo curioso. Veja só: segundo cientistas da Agência de Proteção Ambiental da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, o óleo de peixe, fonte do nutriente, resguarda o órgão dos efeitos nefastos da poluição. 

Complicou? Vamos por partes. Quando inalados, os gases tóxicos, especialmente os liberados pelos carros, tendem a acelerar a frequência cardíaca. Com o coração funcionando em ritmo alucinado, sobe o risco de sofrer arritmia, quadro capaz de patrocinar uma síncope no músculo mais importante do corpo. Acontece que, na investigação americana, a situação ficou sob controle nos 16 voluntários que ingeriram cápsulas com 3 gramas de óleo de peixe diariamente, um mês antes da exposição aos poluentes. "Ao que tudo indica, o ômega-3 ativa o sistema nervoso parassimpático, responsável por diminuir as batidas do coração", descreve a nutricionista Maria Fernanda Cury Boaventura, professora da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Então, garante-se o equilíbrio em relação ao sistema nervoso simpático, cuja função é oposta, ou seja, acelerar os batimentos. Cabe frisar que a mesma vantagem não foi observada nos 13 participantes que receberam óleo de oliva. 

Esse não foi o único dado contrastante entre as duas turmas. Enquanto os consumidores do óleo de peixe não apresentaram alterações nos níveis de lipídios sanguíneos, aqueles que ingeriram a cápsula recheada de azeite ficaram às voltas com um aumento de colesterol e triglicérides - o artigo americano sugere que essa elevação também seria resultado da fumaceira. "O excesso de lipídios no sangue decorre da ingestão inadequada de alimentos gordurosos ou de doenças. A poluição não é fator determinante nisso", contrapõe Abrão Cury, cardiologista do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.

O que se sabe é que, em excesso, o colesterol se deposita na parede das artérias. Essa situação, que já não é nada boa, fica pior quando os gases tóxicos são inalados. Isso porque eles estimulam a formação de radicais livres, substâncias perigosas que propiciam a oxidação dessa molécula. "Esse processo está associado à formação de placas", explica Ubiratan de Paula Santos, pneumologista do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. Na prática, abre-se caminho para a temida aterosclerose. 

"Além disso, os poluentes estimulam a produção de mediadores inflamatórios que contraem os vasos", acrescenta o especialista. Esse cenário culmina na elevação da pressão arterial, um baita perigo principalmente para quem tem histórico de doença cardiovascular na família. A sorte é que, aí, o ômega-3 exerceria um papel protetor. "Os componentes ativos dessa gordura se incorporam nas membranas celulares e geram substâncias anti-inflamatórias", justifica a nutricionista Fernanda Serpa, diretora da Nutconsult, no Rio de Janeiro. 

Independentemente dos resultados obtidos na investigação americana, a nutricionista Regina Pereira, diretora do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, acredita que é cedo para fazer uma ligação direta entre o consumo de ômega-3 e a redução dos danos causados pela poluição. "Precisamos aguardar a publicação de outros trabalhos que envolvam um número maior de pacientes", defende. 

Contudo, não se contesta a importância dessa gordura para a manutenção da saúde cardiovascular em geral. Tanto é que ela deve aparecer sempre na dieta. "A recomendação oficial é comer peixe duas vezes na semana", informa Lis Proença, nutricionista do InCor. No restante dos dias, basta usar 2 colheres de sopa de óleo de canola ou linhaça - boas fontes do nutriente - para finalizar os pratos. 

Seguindo a toada de deixar o coração firme e forte para, assim, enfrentar os compostos maléficos que pairam no ar, indica-se incluir no cardápio alimentos antioxidantes. "Ao neutralizar a ação dos poluentes, eles também impedem o surgimento das inflamações que ocorreriam no organismo", revela Fernanda Serpa. Na contramão, os itens abarrotados de gordura saturada, como carne vermelha, derivados do leite e maionese caseira, necessitam ser degustados com parcimônia. Afinal, esses são oponentes ferrenhos do peito. 

Agora, para não virar alvo fácil das substâncias tóxicas detectadas nos gases, é essencial reduzir o tempo de exposição ao ar impuro das metrópoles. "Não faça atividades físicas em grandes avenidas, principalmente nos horários em que o trânsito é intenso", exemplifica o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital São Luiz, na capital paulista. Também troque o filtro do ar-condicionado do carro a cada seis meses para o interior dele não virar uma estufa de substâncias tóxicas. Mas, claro, isso não o impede de torcer para que o ômega-3 receba o título definitivo de inimigo da poluição. Quanto mais aliados, melhor. 

Onde está a gordura do bem? Há mais de uma versão de ômega-3 dando sopa por aí. As melhores são o EPA e o DHA, porque já vêm prontos para o corpo aproveitar. Elas estão na carne dos nadadores de águas frias e profundas, como salmão, sardinha e arenque, e nos óleos de peixe. Já as nozes e os óleos de linhaça e canola concentram ácido alfalinolênico, outro tipo de ômega-3, que é convertido em EPA e DHA dentro do organismo. 

Cuidados com a suplementação Antes de correr para a farmácia com o intuito de investir nas cápsulas de óleo de peixe, cheias de ômega-3, consulte um médico ou nutricionista. "O excesso da substância acarreta, sim, um aumento na produção de colesterol LDL, associado a doenças cardiovasculares", informa Lis Proença, nutricionista do InCor. "Por isso, a melhor recomendação é seguir uma dieta balanceada, variada e sem radicalismos." 

De garfo e faca contra a poluição
Uma porção de alimentos reúne moléculas de ação antioxidante. Elas ajudam a combater os perigosos radicais livres, que se formam em decorrência da exposição aos poluentes. Conheça algumas delas abaixo 

Vitamina E É encontrada no ovo, nos óleos vegetais e nas oleaginosas, a exemplo de nozes, avelã e castanhas. 

Vitamina C Frutas como goiaba, morango, acerola, laranja e limão são redutos desse nutriente. 

Zinco Ele está nas ostras, nas carnes e em cereais integrais, entre os quais se destacam o milho, a aveia e o centeio. 

Betacaroteno O fitoquímico aparece em belas doses no mamão, no damasco, na abóbora e na cenoura. 

Selênio O mineral marca presença na castanha-do-pará, na aveia, no arroz integral e nas carnes. 

Compostos fenólicos O gengibre, a cúrcuma e as frutas roxas e vermelho-escuras são ótimas fontes desses potentes antioxidantes.






terça-feira, 23 de outubro de 2012

Câncer
Vitaminas ajudam a prevenir câncer, diz estudo
Pesquisa realizada nos Estados Unidos com cerca de 15 mil homens mostrou uma diminuição de 8% na incidência de câncer entre os que ingeriram um comprimido por dia
A ingestão de suplementos vitamínicos, geralmente associada à prevenção de deficiências nutricionais, pode reduzir o aparecimento de câncer. É o que mostra um estudo americano que acompanhou cerca de 15.000 homens durante mais de dez anos, publicado nessa quarta-feira no periódico Journal of the American Medical Association (JAMA).
Os participantes, acima dos 50 anos de idade, foram divididos em dois grupos: um deles ingeriu um comprimido multivitamínico por dia, enquanto o outro tomou placebos. Após o período analisado, o grupo que ingeriu os suplementos vitamínicos apresentou uma quantidade de casos de câncer 8% menor do que outro. O câncer de próstata, porém, foi a única variação da doença que não teve a incidência reduzida pelo estudo.
De acordo com a pesquisa, a redução da incidência da doença apresentada no estudo mostra que uma combinação de vitaminas e sais minerais, como a contida no multivitamínico, pode ser de grande importância para a prevenção do câncer. "O papel de uma estratégia de prevenção de câncer focada na alimentação, como consumo de frutas e verduras, continua sendo promissor, mas ainda não é comprovado, dada a inconsistência das evidências", disseram os autores.
Mais importante que vitaminas —Para Artur Katz, chefe do serviço de oncologia clinica do Hospital Sírio Libanês, o estudo pode dar pistas para uma possível prevenção, mas apresenta alguns problemas. "É muito difícil em um estudo com 15.000 homens monitorar os efeitos de um único fator. Cada um tem um tipo de hábito, um peso, podem fumar ou não, é difícil anular tudo e avaliar apenas os efeitos das vitaminas", afirma.
Além disso, ele explica que uma pessoa bem nutrida extrai todas as vitaminas de que precisa de sua dieta, não existindo necessidade de ingerir suplementos vitamínicos. Kartz receia que, ao ingerir vitaminas, as pessoas deixem de prestar atenção a outros fatores essenciais para a prevenção do câncer. "Se alguém tiver que escolher uma única coisa para fazer,a mais importante é parar de fumar. Se já não fuma,  ela deve controlar o peso e fazer exercícios, que que é mais importante do que tomar vitaminas", diz o médico.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cross Country Aniversário Bike Fire - 30/09/2012


No dia 29 de setembro (domingo), em Santo Ângelo, aconteceu o Cross Country Aniversário Bike Fire em Santo Ângelo. Evento que reuniu ciclistas da região, em provas de cross country - modalidade de competição onde os ciclistas competem em uma pista demarcada, de longo percurso, em terrenos acidentados, com montanhas, trilhas e rochas, dando uma dificuldade extra aos praticantes.  
 Um grande evento apoiado pelo Tao Up!